Depois de uma campanha até à final invicta, Novak Djokovic foi derrotado este domingo na edição de 2018 do Nitto ATP Finals e falhou assim o seu sexto título no ‘Masters’, que o permitiria igualar Roger Federer no topo da lista de tenistas com mais vitórias. Ainda assim, o sérvio prefere concentrar-se nos aspetos positivos.
“Terminar o ano como número um [no ranking ATP], esse era o objetivo à partida para a época indoor. Consegui alcançar isso. No cômputo geral foi uma temporada fenomenal da qual tenho definitivamente de estar muito orgulhoso”, afincou Djokovic, que chegou a ser 22.º em junho antes de terminar a época como líder da hierarquia mundial.
O jogador sérvio, que cedeu na grande decisão para Alexander Zverev, agora o mais jovem vencedor na cimeira de elite desde precisamente Novak Djokovic em 2008, vincou que sempre acreditou que poderia estar nesta posição depois de um início de ano menos bom.
“Acredito sempre em mim mesmo. Como já disse anteriormente várias vezes, também espero de mim próprio sair-me muito bem. Mas ao mesmo tempo também parecia ser algo improvável de vir a acontecer da forma como estava em termos de ranking e momento de forma. Não estava a jogar nem sequer perto do que queria a nível tenístico.
Falando mais pormenorizadamente sobre as sensações que sentiu pós-embate, o campeão de Wimbledon e US Open referiu que “obviamente ninguém gosta de perder um jogo. Tu dás o teu melhor. Ainda assim, como disse no court, colocas as coisas numa perspetiva mais larga, vê-las de uma forma um bocado diferente. Quando te abstrais deste sentimento de desapontamento por teres perdido, podes desfrutar de todas as coisas positivas que tenho de refletir e retirar desta temporada, especialmente nos últimos seis meses”.