No dia em que conquistou o terceiro título de singulares em torneios Future na presente temporada, que é também o sexto da carreira, Pedro Sousa falou com o Ténis Portugal sobre as semanas que tem vivido em solo tunisino e fez uma análise ao encontro que lhe deu o título.
“Já nos conhecemos, jogámos na semana passada e ainda treinámos juntos esta semana por isso já sabíamos o que esperar um do outro“, começou por dizer a respeito do belga Joris De Loore. “Não entrei muito bem e ele aproveitou isso e soltou-se. No segundo set foi precisamente o contrário e no terceiro andei sempre atrás no resultado, ainda salvei dois match points e acabei por ser melhor nas alturas importantes e consegui ganhar.”
Com seis finais disputadas em oito semanas de ténis em solo tunisino, o jogador lisboeta (que este ano voltou a integrar a equipa portuguesa da Taça Davis) reconheceu que está a conseguir realizar muitos encontros, o que diz ser “obviamente um bom sinal, dão-me confiança e ritmo de jogo, que era aquilo de que estava a precisar.”
Na próxima semana, Pedro Sousa (475.º no ranking) planeia voltar a competir em Hammamet, a localidade que tantas finais lhe tem “dado”, fazendo depois uma interrupção de sete dias — vai a Munique assistir ao encontro entre o Bayern de Munique e o Benfica, para a Liga dos Campeões — antes de regressar aos torneios, sem local ainda definido.
