Análise de Frederico Silva à prestação nos torneios de Sharm el-Sheikh

Depois da conquista do torneio de Loulé no passado dia 13, Frederico Silva rumou a Sharm el-Sheikh, localidade egípcia que bem conhece, para disputar dois eventos de categoria Future de 10 mil dólares em prémios monetários. O saldo da participação do tenista português de 21 anos no quadro de singulares traduz-se na eliminação na ronda inaugural do primeiro torneio e na chegada às meias-finais do segundo. Nas palavras de Silva, “não foram duas semanas positivas”, comentou em declarações ao Ténis Portugal.

“Sabia que, devido a ter jogado a final em Loulé, iria chegar muito em cima do jogo com pouco tempo para me adaptar às novas condições e estar a 100% para a primeira ronda. Ainda assim joguei mas estive longe do meu melhor”, analisou o número 3 português, em relação ao primeiro torneio realizado este ano naquela estância turística. O desaire precoce deu mais tempo de treino ao caldense: “Durante a semana aproveitei para treinar e para me adaptar as condições de jogo e comecei bem a segunda semana. Não me senti a jogar muito bem mas consegui boas vitórias”, afirmou.

A eliminação no jogo de acesso à final da segunda prova aconteceu na manhã deste sábado, dia 26, frente ao egípcio Karim-Mohamed Maamoun, num duelo onde as condições meteorológicas não foram as melhores. “No jogo de hoje, esteve muito, muito vento e isso faz com que o jogo se torne completamente diferente. O meu adversário jogou melhor com estas condições e acabei por perder”, explicou.

No entanto, houve momentos positivos durante a estadia do pupilo de Pedro Felner em Sharm el-Sheikh, nomeadamente a participação nos dois torneios de pares (duas finais disputadas, um título). “Neste momento a minha prioridade são definitivamente os singulares mas jogar os pares traz algumas vantagens”, indicou o português, que justificou ainda a aposta na competição de equipas: “Para além de gostar de jogar pares, aproveito para treinar alguns aspetos importantes para os singulares, ganho ritmo de jogo e, visto que o prize-money nos Futures não é muito elevado, o torneio de pares acaba por ser também uma forma de retirarmos mais algum prémio monetário.”

Terminada a prestação em território egípcio, Frederico Silva regressa agora a casa para preparar os próximos torneios. “Vou estar por casa na próxima semana a treinar em terra batida. Na próxima quinta feira vou para Itália onde vou jogar o qualifying do Challenger de Nápoles”, revelou.

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