Pela sexta vez na carreira, João Sousa carimbou, esta quinta-feira, o apuramento para a terceira ronda do quadro principal de singulares de um torneio do Grand Slam. Desta vez, às custas de uma grande batalha frente a um grande amigo, Pablo Carreño Busta.
Em declarações enviadas à imprensa depois de somar o terceiro triunfo em Nova Iorque (entre os dois encontros de singulares passou igualmente com sucesso pelo primeiro em pares), o vimaranense partilhou as sensações que o ‘invadiram’ depois de vencer em cinco sets.
“Sem dúvida que estou muito, muito contente por ter vencido este encontro. Um bocadinho menos contente pela forma como acabou, com o Pablo a não poder continuar devido a um problema físico, mas apesar de tudo acho que fiz um excelente encontro. Foi uma batalha entre dois amigos, respeitamo-nos muitíssimo, conhecemo-nos muito bem e sabíamos que o encontro ia ser duro. E a verdade é que foi muito exigente não só a nível físico como mental”, começou por dizer o número 1 nacional e 68 ATP.
Sobre aquela que foi a sua melhor vitória da carreira em torneios do Grand Slam, João Sousa disse ainda que “foi um encontro muito bonito e que certamente vou recordar”, estando logicamente “muito contente por estar mais uma vez na terceira ronda aqui no US Open” — um registo também alcançado em Wimbledon (por uma vez) e no Australian Open (em duas).
E agora… Não há tempo para descansar. Devido ao sucesso nas duas variantes, João Sousa não tem dias de folga e esta sexta-feira regressa ao court para disputar a segunda ronda do quadro de pares. Depois de, na primeira eliminatória, ter afastado os primeiros cabeças de série ao lado de Leonardo Mayer, hoje defronta o croata Nikola Maktic e o austríaco Jurgen Melzer.