Dez anos depois, Maria Sharapova e Patty Schnyder voltaram a medir forças. E porque o mundo do ténis nada esquece, na memória estava, sobretudo, o duelo entre ambas na edição de 2007 de Roland Garros — aquele em que a russa salvou dois match points e ganhou mas foi assobiada pelo público.
Por isso, eram muitos os que queriam estar atentos ao último encontro da sessão noturna da segunda jornada do US Open. E não poderia ter valido mais a pena, porque mesmo estando a russa longe da sua melhor forma e a suíça (entretanto com 39 anos…) já bem perto do definitivo final de carreira, foi um encontro muito bem disputado.
O início não deixou margem para dúvidas. Maria Sharapova, a campeã de 2006, estava em campo para vencer e não queria perder tempo, como deram a entender os parciais de 6-2 e 5-1. Mas depois Schnyder acordou para o encontro e não só igualou o parcial com quatro jogos consecutivos como, em pleno tiebreak, salvou três match points para transformar um 6-3 num 6-6.
No limite, Maria Sharapova lá se recompôs para evitar aquela que de repente estava perto de ser uma batalha em três sets, vencendo por 6-2 e 7-6(6) quando o relógio do court marcava 1h50 de encontro. Os números? 22 winners para a russa e 4 para a suíça, enquanto em erros não forçados Sharapova cometeu 46 e Schnyder 30.
Ultrapassado o primeiro desafio, Maria Sharapova (22.ª cabeça de série) olha, agora, para o duelo da segunda ronda contra a romena Sorana Cirstea, que grita “perigo”. Depois, na terceira ronda, estará à espera da vencedora ou a favorita do público, Taylor Townsend, ou a letã Jelena Ostapenko.