FedExpress chegou a Nova Iorque e não perdeu tempo rumo à segunda ronda

Calor? Muito.
Dificuldades? Nem por isso.

Roger Federer não perdeu tempo e gastou apenas 1h52 para avançar à segunda ronda do US Open, um torneio do qual saiu desiludido há um ano e a que chega com um único objetivo: vencer.

Apesar de não ser o principal candidato ao título — Rafael NadalNovak Djokovic, os dois mais recentes campeões de torneios do Grand Slam, surgem à sua frente para a grande maioria dos especialistas e, até, casas de apostas –, e de já não vencer na Big Apple há precisamente 10 anos, o helvético é um dos nomes mais perigosos de todo o quadro.

E foi isso mesmo que quis demonstrar na sessão noturna desta terça-feira, a que chegou totalmente equipado de vermelho-escuro (ou bordô — enfim, as dúvidas foram várias na internet) e em modo comboio de alta velocidade. Afinal, a Grand Central Station fica já ali ao lado e uma das alcunhas de Roger Federer é FedExpress, uma alusão à rapidez com que tantas vezes “despacha” os seus adversários.

Yoshihito Nishioka que o diga, porque o tenista nipónico não conseguiu respirar. Não enquanto esteve em court (por sinal o maior do planeta), porque nem mesmo quando dispôs de três break points consecutivos, ao quarto jogo do segundo set, conseguiu fazer estragos suficientes para abanar o marcador — e quando finalmente conseguiu a tão desejada quebra de serviço, já era tarde: o suíço estava a um jogo da vitória.

Feitas as contas, Federer só perdeu oito jogos (venceu por 6-2, 6-2 e 6-4) e alinhou um total de 56 winners contra 18 do adversário, números mais do que suficientes para fazerem de Benoit Paire um homem assustado ou, pelo menos, muito cauteloso.

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