Calor, muito calor, e por isso problemas de parte a parte. Novak Djokovic e Marton Fucsovics foram “apenas” alguns dos jogadores a sentir dificuldades nas primeiras horas da jornada desta terça-feira, marcada por temperaturas muito elevadas e uma medida inédita por parte da United States Tennis Association.
Foi, por isso, uma estreia relativamente complicada para o tenista sérvio, que com os títulos em Wimbledon e Cincinnati (onde se tornou no primeiro jogador da história a conquistar por pelo menos uma vez todos os torneios Masters 1000) ganhou o estatuto de um dos principais candidatos ao título em Nova Iorque — senão mesmo o grande candidato.
Porque se o começo do encontro foi relativamente tranquilo, com o segundo set chegaram os problemas para o ex-número 1 mundial (atual sexto classificado no ranking). O corpo de Djokovic acusou o calor e as dificuldades passaram para o nível de jogo, com o húngaro — em tempos número 1 mundial de júniores e, por isso, visto como uma das grandes esperanças do ténis — a aproveitar.
E de que maneira: é que Marton Fucsovics não só venceu o segundo parcial como se adiantou por um break no terceiro, chegando mesmo à vantagem de 4-2. A partir daí, no entanto, as suas decisões não foram as melhores e Novak Djokovic conseguiu, com a paciência e experiência de um campeão, começar a recuperar terreno.
De tal forma que terminou o encontro a vencer 10 jogos de forma consecutiva, mesmo se pelo meio (durante a pausa de 10 minutos entre o terceiro e quarto sets) recolheu aos balneários e tomou um banho de gelo ao lado do seu adversário.
O ténis tem destas coisas, e a verdade é que mesmo sem ser um encontro espetacular, ao fim de 2h59 foi o detentor de 13 títulos Major a sorrir por último.
