Um mês e 25 dias depois de ter derrotado Grigor Dimitrov na primeira ronda do torneio de Wimbledon, Stan Wawrinka voltou a levar a melhor sobre o tenista búlgaro. E, novamente, na primeira ronda de um Grand Slam — agora no US Open, onde não jogava desde que se sagrou campeão.
Num palco diferente mas em circunstâncias semelhantes, foi o atual número 101 do mundo — já recuperado por completo da lesão no joelho que o fez cair a pique no ranking e falhar meses de competição — quem fez por merecer a vitória.
Não foi, por isso, surpreendente ver o campeão de 2016 quebrar primeiro o serviço do adversário, nem tão pouco vencer o primeiro set ou, sequer, chegar rapidamente à vantagem de duas quebras de serviço no parcial seguinte. Porque o nível de Wawrinka tem vindo a crescer a passos largos e o de Dimitrov, que fechou 2017 com a conquista do ATP Finals, a descer.
Fatores como estes faziam de Stan Wawrinka o favorito à vitória mesmo estando 93 posições abaixo do adversário na tabela classificativa e foi apenas uma questão de tempo até que tudo se comprovasse dentro do campo. Mas não muito, porque se em Wimbledon começou por perder o primeiro parcial, aqui resolveu a tarefa em sets diretos (e tranquilos): 6-3, 6-2 e 7-5.
Com o primeiro desafio deixado para trás, Stan Wawrinka olha agora para o duelo frente ao vencedor do encontro entre Collin Altamirano (345.º) e Ugo Humbert (139.º) — que lhe oferece uma excelente hipótese de voltar à terceira ronda de um Major.
