Este ano já venceu o Australian Open e no último domingo chegou à final do Masters 1000 de Cincinnati, um dos maiores torneios de preparação para o US Open. Mas nem assim Roger Federer se coloca entre os primeiros favoritos à vitória em Nova Iorque. Porque à sua frente, diz, tem dois jogadores.
“Não me vejo como favorito. Creio que o Rafa [Nadal] e o Novak [Djokovic] são os principais candidatos. Vou trabalhar muito para estar ‘no ponto’ no US Open e vai ser muito divertido”, começou por dizer o número 2 mundial na conferência de imprensa que se seguiu à derrota na decisão do Western & Southern Open, precisamente para o sérvio.
“Tenho de centrar todas as minhas energias no torneio e depois ter alguma sorte para ter as minhas oportunidades, que também estão relacionadas com o sorteio”, afirmou ainda Federer, que não conquista o título em Flushing Meadows desde o ano de 2008 (seguiram-se desaires nas finais de 2009, para Juan Martin del Potro, e 2015, para Novak Djokovic).
Para as casas de apostas, o pensamento é o mesmo: Nadal, atual líder do ranking mundial, parte como o grande favorito para o US Open (onde é o campeão em título), e Djokovic — que esta segunda-feira subiu do 10.º ao 6.º lugar — surge logo atrás; só depois vem, então, Roger Federer, que dos três até é o que tem mais títulos naquele torneio (5, conquistados de forma consecutiva entre 2004 e 2008).