Há derrotas e derrotas. E uma no tie break de um terceiro set demora, por certo, mais tempo a digerir. Até para um tenista do calibre de Stan Wawrinka, que apesar de ter uma carreira que já conheceu grandes conquistas, encontra-se atualmente muito longe dos seus tempos de glória.
“É uma derrota difícil, com certeza. É doloroso perder aqui na primeira ronda, principalmente no tie break da terceira partida. Estou à procura de readquirir os níveis de confiança e é difícil não somar vitórias, pois começo a pensar demasiado em court“, comentou o suíço, em conferência de imprensa, no seguimento do desaire frente a Donald Young (6-4, 6-7[5] e 7-6[3]), em Washington.
Just his third victory of 2018 – and look how much it means!@Yimlife1313 outlasts Stan Wawrinka 6-4 6-7(5) 7-6(3) to reach #CitiOpen 2R. pic.twitter.com/XaOiY95A3T
— Tennis TV (@TennisTV) August 1, 2018
“É um processo muito longo. Sinto que estou mais perto, mas ao mesmo tempo, sinto que estou muito longe. O ponto positivo é que, fisicamente, estou bem e os treinos também têm corrido bem. Eu sei e tenho a certeza de que vou chegar onde quero, mas preciso de aceitar que é um processo demorado”, acrescentou.
Roger Federer e Rafael Nadal superaram com êxito as respetivas lesões que tiveram num passado não muito distante, têm distribuído entre si os últimos torneios do Grand Slam e lutado taco a taco pelo primeiro lugar do ranking. Mas Wawrinka nem quer ouvir falar de comparações.
“Há um ano, o Roger e o Rafa voltaram diretamente para o topo. Mas no desporto não podemos comparar lesões. Somos todos diferentes, com lesões distintas e alguns tenistas conseguem recuperar-se mais rapidamente, enquanto outros levam mais tempo. Fiquei muito feliz por ver o Andy a ganhar. Acho que é ótimo para o desporto e para os fãs”, vincou o antigo número 3 mundial.