Quando a época de terra batida começou, Ashleigh Barty suspirou pela passagem do tempo. “Cada semana na terra batida é uma semana em que a época de relva fica mais próxima”. Agora, meses depois, a australiana pode, por fim, respirar de alívio: é a nova campeã do Nature Valley Open, o WTA de Nottingham que abre a “mini-época” em superfícies relvadas.
Aos 22 anos, a tenista australiana defendeu com sucesso o estatuto de primeira cabeça de série e só este domingo perdeu um set. Aconteceu frente a Johanna Konta, a britânica que tinha a grande maioria do público do seu lado e que, um ano depois, tentava melhorar o resultado de 2017, quando também terminou como vice-campeã.
Só que a sorte não esteve do lado da jogadora da casa, número 22 do ranking mundial, e nem a vitória no segundo parcial a colocou no eixo da vitória, com Barty (é a 17.ª) a conseguir fechar a contenda com 6-3, 3-6 e 6-4.
A vitória em Nottingham vale à melhor tenista australiana da atualidade o seu segundo título no circuito WTA, ela que se tinha estrado a vencer torneios em Kuala Lumpur 2017 (ano em que disputou, ainda, as finais de Birmingham e Wuhan) e que este ano começara com a final em Sydney, perante o seu público.
Já Johanna Konta, tentava conquistar o quarto título da carreira mas acaba por ficar com um registo de 3-3 em finais: foi finalista em Pequim 2016, Nottingham 2017 e 2018 e campeã em Stanford 2016, Sydney e Miami 2017. Talvez à terceira seja de vez em casa?