Dois encontros, duas desistências. Ao inicio da tarde é anunciada a lesão de Serena Williams que permite a Maria Sharapova avançar até aos quartos de final de Roland Garros sem necessitar de disputar o duelo mais aguardado do dia. Mais tarde, Garbiñe Muguruza entra em court para jogar durante… 20 minutos.
Foi precisamente esse o tempo que demorou até à desistência da ucraniana Lesia Tsurenko, possibilitando assim um equilíbrio entre as condições físicas de Murguruza e Sharapova a dois dias deste quarto confronto entre duas das melhores jogadoras do circuito feminino.
Citada pelo jornal Marca, a espanhola inevitavelmente vê-se obrigada a recordar o domínio que a adversária impôs nos três duelos anteriores. Contudo também garante: já lá vão quatro anos desde o último embate e agora apresenta-se em Paris como uma jogadora bastante diferente.
“Tenho muita vontade de enfrentar a Maria. Ganhou-me sempre mas faz muito tempo que não jogamos”, lembrou antes de garantir que neste caso não há lugar a favoritismos. “Não acho que alguma de nós surja como favorita. Vi-a contra a [Karolina] Pliskova e esteve espetacular”, elogiou.
De facto, desde esse período a jogadora natural da Venezuela já levantou dois títulos do Grand Slam (Roland Garros [2016] e Wimbledon [2017]), ao passo que a russa ainda se encontra distante da época que fez dela uma das maiores ícones do ténis mundial.
Por fim, demonstrando a sua faceta solidária, Murgurza não deixou de tecer algumas palavras relativamente à situação que assolou Serena Williams. “Não é bonito e eu conheço a sensação porque já aconteceu comigo várias vezes este ano”, concluiu.
