Agora sim, aí está ele: até aqui ainda à procura do ritmo, forma e alegria que tantas vitórias lhe valeram, Novak Djokovic parece ter finalmente reencontrado o que tanto ansiava recuperar. Este domingo, derrotou de forma categórica o espanhol Fernando Verdasco (6-3, 6-4 e 6-2) para se apurar para os quartos de final de Roland Garros pela 9.ª vez consecutiva — e 12.ª em 14 participações.
Depois de Jaume Munar e Roberto Bautista Agut, o ex-número 1 mundial (atual 22.º) voltou a deixar pelo caminho um tenista espanhol. Desta vez, o mais experiente e credenciado Fernando Verdasco, que na ronda anterior tinha batido Grigor Dimitrov e reunia, por isso, condições para estar confiante e poder sonhar com uma vitória.
Mas as aspirações do jogador espanhol terão ido cedo por água (ou terra…) abaixo, tal foi o nível de jogo apresentado por Novak Djokovic. Cada vez mais confiante, o tenista natural de Belgrado está a reencontrar os ingredientes que fizeram e fazem dele não só um dos melhores da atualidade como da história.
E os números comprovam-no: converteu 5 de 10 break points e salvou 4 das 5 circunstâncias em que esteve na posição oposta, contando ainda com uma significativa ajuda de Verdasco, que cometeu 48 erros não forçados — equivalente a quase metade dos pontos ganhos pelo sérvio (106).
Assim, ao cabo de 2h25 Novak Djokovic pôde respirar de alívio: está nos quartos de final de Roland Garros pelo nono ano consecutivo. E, é importante destacar também, celebrou a 200.ª vitória da carreira sobre o pó de tijolo. Como “recompensa”? Um dia de descanso antes de ter de enfrentar o vencedor do encontro entre David Goffin e Marco Cecchinato nos quartos de final.