A conquista do título de campeã da edição deste ano do Australian Open por parte de Caroline Wozniacki, há quatro meses, foi tema de conversa em Roland Garros. E o motivo é simples: é a primeira vez que a dinamarquesa está disputar um torneio do Grand Slam com um título desta categoria no currículo.
“É ótimo estar num Grand Slam pela primeira vez já com um título major averbado. Há um pouco menos de pressão. Agora sou uma campeã de torneios do Grand Slam, pelo que aconteça o que acontecer daqui para a frente, isso já ninguém me tira”, referiu a número 2 da hierarquia mundial, em declarações publicadas no site do torneio parisiense, no seguimento da vitória frente a Danielle Collins (7-6 e 6-1).
Wozniacki reconhece que o facto de ostentar o estatuto de campeã de um grande torneio é algo que lhe traz confiança, mas alerta para a necessidade de continuar a evoluir dia após dia. “Este é um novo torneio e é preciso tentar ser melhor a cada dia. Acho que o nível está muito alto neste momento. Há várias grandes tenistas no circuito atualmente”, sublinhou.
E porque não há ninguém tão dominador como Rafael Nadal em Roland Garros, muito menos num circuito feminino em que Serena Williams está muito longe do que foi em tempos pelas razões que são conhecidas, Wozniacki destaca a competitividade (e incerteza) que há em Roland Garros.
“Regra geral, na minha opinião, este torneio é aquele em que há mais surpresas no que diz respeito aos vencedores. Nós [mulheres] não temos um Rafa no nosso circuito, que é o melhor de sempre em terra batida e que tem o jogo perfeito para esta superfície”, apontou a antiga líder do ranking, que acredita ter as suas oportunidades de singrar em Paris.