Francisca Jorge. É sob a jogadora do Clube de Ténis de Guimarães que ‘cai’ o maior destaque relativamente ao BANC Beloura Junior Open 2015, depois da tenista portuguesa de 15 anos ter conquistado neste domingo o título de campeã de singulares daquele que é torneio de sub16 mais importante do ano no país. Em singulares masculinos, foi o húngaro Fabian Marozsan quem saiu com o troféu mais desejado.
Quinta candidata à vitória no torneio que foi levado a cabo na Beloura Tennis Academy, Francisca Jorge tinha pela frente na grande final a russa Daria Frayman (quarta pré-designada, responsável pela eliminação da grande favorita, Daria Lukyanova, nas meias-finais) e conseguiu ser superior na fase inicial do encontro para construir uma vantagem no marcador que se viria a revelar determinante. Se no segundo parcial foi a russa quem começou melhor, chegando mesmo ao 3-1, Jorge não tardou em recuperar para seguir sempre ‘taco-a-taco’ com a adversária até ao tiebreak, onde conseguiu levar a melhor para se sagrar campeã.
A vitória em singulares não foi a única de Jorge (que fora semi-finalista no ano anterior) na competição, dado que também em pares a jogadora de apenas 15 anos saiu da Beloura com o título. Como é habitual, Jorge alinhou ao lado de Marta Oliveira, com quem derrotou Ana Makatsaria e Ekaterina Ovcharenko, da Geórgia e da Rússia, respetivamente, por 6-2 6-4 para ficarem com o ‘troféu máximo’.
Vitória ‘estrangeira’ não esconde brilho luso
Se em singulares femininos a vitória sorriu a uma representante nacional, em singulares masculinos a história foi ‘outra’ mas nem por isso os tenistas portugueses deixaram de brilhar. O húngaro Fabian Marozsan, segundo cabeça de série, foi o grande vencedor ao afastar na final o principal candidato ao título, Leonid Sheyngezikht, por equilibradíssimos 6-3 4-6 7-6(5), mas nas meias-finais estiveram presentes Daniel Rodrigues e Martim Leote Prata (o único não-cabeça de série a figurar numa fase tão avançada da prova).
E se em singulares os tenistas portugueses estiveram em destaque, também em pares o conseguiram. É que na variante de pares masculinos Portugal voltou a contar com uma dupla portuguesa presente na final — composta por Tomás Almeida e Afonso Vaz Viana, que só perdeu no supertiebreak (6-1 4-6 [4-10]) para Gonzalo Garcia-Nieto e Nil Giraldez.
