‘Golpe de teatro’ gela Viana do Castelo

À entrada para a eliminatória seria difícil prever um resultado como aquele que acaba de ser consumado e com o arrancar do encontro ainda menos. Ainda assim, aconteceu e João Sousa, o número um português, foi surpreendido no jogo inaugural do embate entre Portugal e Bielorrússia, a contar para a terceira e última eliminatória do Grupo II da Zona Euro-Africana da Taça Davis 2015.

Com a possibilidade de dar o primeiro ponto à equipa lusitana nas mãos, Sousa (48.º no ranking ATP) entrou bem no Clube de Ténis de Viana contra um Egor Gerasimov (302.º) muito limitado na superfície e parecia ter na sua raquete o controlo do primeiro duelo, mas o claro domínio dos dois parciais inaugurais não foi suficiente para evitar o inesperado — a reviravolta, que viria a ser consumada com os parciais de 0-6 1-6 6-2 6-2 6-4.

Claramente menos experiente (e dotado) do que o tenista português na superfície, Gerasimov parecia não ter armas para surpreender todos os presentes no clube vianense, mas com o desenrolar do marcador (e liderança confortável do português) começou a elevar o seu nível de jogo para ganhar primeiro um, depois outro jogo de serviço de Sousa e, assim, começar a construir aquela que em termos de ranking é a pior derrota do pupilo de Frederico Marques nos últimos três anos, quando em outubro de 2012 perdeu para Julian Reister (então #387) na segunda ronda do Challenger de Montevideo.

O saldo deste primeiro duelo é claro e fácil de fazer: a Bielorrússia coloca-se em vantagem diante de Portugal e cabe agora a Gastão Elias procurar igualar a contenda no final do primeiro dia. O número 2 nacional tem pela frente Uladzimir Ignatik, 209º do ranking ATP e detentor de três títulos Challenger.

[Gaspar Lança com João Pedro Castro]

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