Espanha ganha novo rumo com nomeação de ex-campeã de Wimbledon

Os últimos dias foram de revolução para a Real Federação Espanhola de Ténis (RFET), que demitiu e apontou um novo presidente em menos de 24h, prazo em que também anunciou a saída de Gala León do comando da equipa da Taça Davis. Este domingo, e a poucos dias de um embate crucial nas aspirações do país, parece estar encontrada uma nova sucessora.

A escolha de León — a primeira capitã feminina da história — originou fortes críticas por parte de algumas das principais figuras da Espanha nos últimos anos, como Rafael Nadal e o seu tio, Toni, e Feliciano Lopez, entre muitos outros jogadores, mas não por ser uma mulher. É que, para o cargo, “Gala León não tem experiência.”

Pois bem, agora a situação é diferente, muito diferente. Segundo o ABC, Conchita Martínez foi a escolhida pelo novo presidente da RFET, Fernando Fernández-Ladreda, para tomar a liderança da equipa, que entre 17 e 19 de julho disputa, com a Rússia, a passagem ao Play-Off de apuramento para o Grupo Mundial.

Atualmente com 43 anos, a espanhola chegou a ser, em outubro de 1995, número dois mundial, contando ainda na sua carreira com 33 títulos de singulares, um dos quais em Wimbledon, no ano de 1994 (a que junta ainda finais no Australian Open e Roland Garros, em 1998 e 2000, respetivamente, e duas meias-finais no US Open, em 1995 e 1996).

Com a nomeação de Martínez, é esperado que Julián Alonso continue no cargo de vice-capitão, enquanto os desenvolvimentos de ontem apontavam para que fosse o ex-top 30 mundial a assumir o comando da equipa até ser encontrada uma nova solução.

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