Vai a Wimbledon? O melhor é colocar já o telemóvel de parte…

Se está a planear deslocar-se a Londres e ao All England Club para acompanhar o torneio de Wimbledon, o melhor é esquecer quaisquer ideias de enviar mensagens, tirar fotografias ou ‘enviar’ tweets durante os encontros. A partir da edição de 2015, o torneio britânico junta a utilização de telefones móveis a uma lista de proibições que há já alguns meses contava com a inscrição dos famosos selfie sticks.

No website oficial do torneio lê-se que “o uso de telefones, computadores, tablets ou outros dispositivos eletrónicos e de comunicação, equipamento audiovisual ou rádios não devem ser um inconveniente para qualquer dos espetadores que esteja no recinto; em particular, devem estar DESLIGADOS dentro e em redor dos campos de jogo.”

A principal razão pela qual a organização decidiu banir toda e qualquer utilização de dispositivos móveis? Uma ‘simples’ app, o Periscope, que durante o famoso duelo de boxe entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao serviu para que muitos espetadores transmitissem o embate em direto para milhares de espetadores online de forma gratuita. A aplicação não estará, no entanto, totalmente ‘afastada’ do histórico clube britânico, que a par da organização do evento utilizará o Periscope “para capturar momentos únicos e tentar mostrar Wimbledon a uma audiência diferente para conseguirmos uma ligação com as gerações mais novas. Não queremos chegar a um ponto em que a nossa audiência só se torne mais velha.”

Alexandra Willis, a diretora da equipa de conteúdo digital do torneio de Wimbledon, citada pelo The Drum, disse que “se alguém estiver a segurar um tablet [dentro do campo] impede o espetador de detrás de ver o que se está a passar e esse não é um comportamento correto que se deva ter em Wimbledon.”

Para além dos selfie sticks e dos dispositivos móveis, Wimbledon tem também na sua lista de proibições bandeiras e chapéus de grandes dimensões, banners, objetos que emitam barulhos semelhantes a ‘chocalhos’ e quaisquer objetos ou roupas que tenham como propósito transmitir mensagens políticas ou comerciais de forma intencional.

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