Cinco anos e 106 dias depois, Roger Federer está de volta ao primeiro lugar do ranking mundial masculino. O que significa que o suíço, aos seus 36 anos e 195 dias, se torna no número 1 mundial mais velho da história do ténis.
Nem Era Open, nem o período que a antecedeu nem outro circuito. O que Roger Federer alcançou esta sexta-feira é inédito na história do ténis e acontece na sequência de uma aposta um pouco ou tanto inesperada: o wild card que aceitou para disputar o torneio de Roterdão.
É que depois de revalidar o título no Australian Open as contas para regressar ao topo do mundo entraram na cabeça e não mais saíram, pelo que o jogador helvético decidiu ir jogar o ATP 500 holandês – onde as meias-finais bastavam para cumprir o objetivo. Já em Roterdão, derrotou Ruben Bemelmans, Philipp Kohlschreiber e, por fim, esta sexta-feira, Robin Haase por 4-6, 6-1 e 6-1 para confirmar a ultrapassagem ao seu arquirival, Rafael Nadal.
Desta forma, Roger Federer torna-se no tenista mais velho de todos os tempos a chegar ao primeiro lugar do ranking, proeza que consegue exatamente 5 anos e 106 dias depois de lá ter estado pela última vez. Foi a 4 de novembro de 2012, o ano em que ocupou a posição desde que venceu Wimbledon. Assim, torna-se também no tenista com maior intervalo entre presenças no primeiro lugar do ranking, superando Rafael Nadal (esperou 3 anos e 45 dias entre 2014 e 2017), Jimmy Connors (3 anos e 65 dias entre 1979 e 1982) e Andre Agassi (3 anos e 142 dias entre 1996 e 1999),
Por falar em Agassi, o norte-americano era, precisamente, o número 1 mais velho da história até a momento, tendo-se mantido no posto até ao dia 7 de setembro de 2003, quando tinha 33 anos e 131 dias.
Como diz o ditado, “velhos são os trapos”, por isso… O céu é o limite?