Descontraído, naturalmente satisfeito e ansioso. Não só pela sua, mas também pela de amanhã: Roger Federer qualificou-se esta sexta-feira para a final do Australian Open pela 7.ª vez e mal pode esperar por defrontar Marin Cilic, mas antes, já este sábado, joga-se a final feminina e esse é um encontro que o helvético também não quer perder.
À conversa com Jim Courier após a desistência de Hyeon Chung, o campeão em título do “Happy Slam” revelou que “adorava poder estar nessa posição outra vez, poder ganhar o meu primeiro título do Grand Slam. É um dos melhores momentos [que se pode viver] como jogador de ténis”.
Sobre as caminhadas de Simona Halep e Caroline Wozniacki, as duas protagonistas da final, Federer recorda que “ambas salvaram match points até agora, é como os gatos, que têm vidas múltiplas, e continuam a tentar. No ténis é preciso acreditar e às vezes tens sorte, é preciso um pouco de sorte. E elas trabalham muito e já foram ambas número 1, a que ganhar fica ou torna-se número 1, é um grande cenário [para uma final].”
“Entusiasmado por ambas”, Roger Federer recordou ainda os tempos em que celebrou a sua primeira conquista nos torneios mais importantes do calendário. Foi em Wimbledon 2003, frente a Mark Philippoussis, e o número 2 mundial afirma mesmo que “talvez tenha sido o melhor momento da minha vida.”