Duas finalistas e um finalista: eis a 11.ª jornada do Australian Open

Australian Open

Tik, tak, tik, tak. Quinta-feira em Melbourne Park é sinónimo de meias-finais femininas e uma meia-final masculina, pelo que a jornada (que começa de madrugada em Portugal Continental) promete e muito. Vamos a isso?

[1] Simona Halep vs. [21] Angelique Kerber

É, sem dúvida, o grande prato do dia. De um lado a atual número 1 do mundo, do outro aquela que há um ano ocupava a posição. Quer Simona Halep, quer Angelique Kerber chegam às meias-finais do Australian Open com 11 vitórias, 0 derrotas e 1 título (a romena em Shenzhen, a alemã em Sydney) e os números não podiam prometer mais: também no frente-a-frente há poucas (ou nenhumas) diferenças, ao registarem-se 4 vitórias para cada lado.

Os dados estão lançados e o encontro promete, por isso… Toca a madrugar? Começa às 5h de Portugal Continental — ou não antes das 5h, porque dependerá do que acontecer aqui:

Elise Mertens vs. [2] Caroline Wozniacki

A jornada desta quinta-feira abre com o encontro entre Elise Mertens e Caroline Wozniacki. E uma coisa é certa: o Australian Open terá pelo menos uma nova finalista. Porque se no duelo entre Halep e Kerber só a romena procura uma inédita presença na final, neste nem a belga, nem a dinamarquesa a conseguiram até à data — apesar de Wozniacki ter estado a um ponto de a disputar, na edição de 2011.

E o cenário não é assim tão diferente: Mertens também chega ao duelo com 11 vitórias e 0 derrotas (1 título em Hobart), enquanto Wozniacki tem menos um triunfo porque foi derrotada na decisão de Auckland, por Julia Goerges. Com a surpresa a ser uma constante nesta edição do “Happy Slam”, tudo é possível.

[6] Marin Cilic vs. Kyle Edmund

O dia termina com o mede forças entre o responsável pela eliminação do número 1 mundial, Rafael Nadal, e o jogador que colocou o campeão do Nitto ATP Finals, Grigor Dimitrov, de fora. Marin Cilic e Kyle Edmund têm os caminhos cruzados pela segunda vez na história e vão batalhar pela presença na final de um Grand Slam.

Enquanto o croata já sabe o que é ganhar um dos quatro maiores torneios do mundo (venceu o US Open em 2014, tendo ainda participado na última final de Wimbledon), o jovem britânico está a surpreender tudo e todos — e até a si próprio — com a sua melhor campanha até à data.

Dois grandes jogadores, uma única certeza: um duelo de potência. Quer de um lado, quer do outro vão ser disparados winners com bastante frequência, ou não fosse o ténis ofensivo a arma forte de ambos os protagonistas do encontro da sessão noturna.

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