Vasco Costa: “O apoio do público foi fantástico”

“Fantástico.” Foi assim que Vasco Costa, o Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, começou por descrever o apoio dado pelo público à seleção nacional portuguesa num fim-de-semana em que Portugal selou, no Centro de Alto Rendimento do Jamor, a vitória frente a Marrocos para se apurar para a segunda ronda do Grupo II da Taça Davis.

“Faço um balanço bastante positivo das condições em que atuamos, o court ficou bastante bem. Tivemos oportunidade de o pintar para ficar mais lento, como a nossa equipa pretendia, e o apoio do público foi fantástico”, disse ainda Vasco Costa, que viu Portugal vencer para dar mais um passo rumo ao objectivo de “subir ao Grupo I para no próximo ano tentarmos o Grupo Mundial.”

Com dez dias pela frente em que terá de apresentar a superfície e local onde se realizará a eliminatória frente à Finlândia, Costa disse que “depois de discutirmos o piso iremos reatar as conversações com as Camâras com que já tínhamos falado, de norte a sul do país. Temos as de Lisboa e Oeiras com bons recintos de jogo, a do Porto também, e depois há uma ou outra de cidades com menos dimensão e acho que pode ser uma experiência gira para essas cidades.”

Nuno Marques, o atual capitão da equipa portuguesa, disse terem sido “bons jogos. O primeiro foi muito bom, acho que foi muito duro e o Frederico esteve muito perto de ganhar o jogo. Acho que o João entrou muito bem, muito sólido no segundo encontro, o outro teve uns momentos inspirados porque percebeu que tinha de jogar no limite mas o João agarrou muito bem o segundo set que parecia que podia tornar-se mais complicado.” Marques, ex-jogador, expressou ainda o seu contentamento com “a prestação da equipa e a forma como a semana correu”, dizendo ser um ambiente “muito divertido.”

João Domingues, o jogador em maior destaque na jornada de hoje ao dar o quarto ponto à equipa portuguesa, confessou estar “bastante nervoso” e disse ser “sempre bom ganhar e como esperava com esta vitória fiquei um pouco mais confiante. Estou aqui a fazer o meu trabalho e se continuar a trabalhar bem e tiver bons resultados e o capitão me chamar vou estar sempre ao dispor e com todo o orgulho a representar esta seleção. Gosto muito da equipa e estou satisfeito por estar aqui.”

Frederico Silva, que inaugurou o court no que ao dia de hoje diz respeito, disse ter realizado “um bom jogo”, no qual não se sentiu a jogar mal e que “poderia ter caído para qualquer dos lados. Tive a oportunidade de fechar o primeiro set a servir mas o adversário aproveitou bem a oportunidade de voltar ao jogo. O jogo dele é muito estranho, não foi fácil nem para mim nem para o Rui porque ele muda os ritmos, sobe à rede, faz amorties, e não me senti confortável em nenhuma ocasião.”

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