Paquito Navarro analisa a sua melhor temporada de sempre: “Os números falam por si”

Paquito Navarro
Aos 28 anos, o jogador espanhol ocupa o 3.º lugar do ranking mundial — segundo se considerada a classificação por duplas

Em 2017, Paquito Navarro brilhou e o resultado foi a melhor temporada da carreira, ao lado de Sanyo Gutiérrez. Agora, à entrada do novo ano, a Monte Carlo International Sports publica uma entrevista ao jogador que patrocinou ao longo de todo o ano, e na qual o padelista espanhol se mostra satisfeito. Lamenta, no entanto, dois momentos específicos.

Quando questionado sobre se 2017 foi a sua melhor temporada de sempre, Paquito Navarro não tem dúvidas: “Não há muito por onde discutir, dado que os números e resultados falam por si”. E falam mesmo: conquistou cinco títulos no World Padel Tour, em Santander, Miami, Valladolid, Sevilha e Andorra.

No entanto, o jogador natural de Sevilha lamenta “não ter ganho mais dois jogos ao longo do ano: se tivesse ganho na Argentina [derrota na final do Buenos Aires Padel Masters frente a Pablo Lima e Fernando Belasteguin] e mais uma das finais disputadas, talvez tivéssemos conseguido chegar ao Masters com hipóteses de terminar o ano como líderes do ranking“.

Em relação à parceria com Sanyo Gutiérrez [entretanto terminada no final de 2017], o espanhol afirma que “a parceria resultou nos dois melhores anos desportivos da minha carreira. Aprendi bastante com ele e encontrei ao meu lado um jogador que faz magia dentro do campo”. Por isso, sente-se “bastante agradecido por tudo o que ele me deu, que não foi pouco”.

Como não podia deixar de lado o regresso de Juan Martin Díaz, o seu parceiro para 2018, Paquito Navarro crê que “o Juan vai voltar a ser imperial e vou ficar seguramente encantado por vê-lo jogar de novo”. Na sua opinião, “ele sempre foi o melhor de todos os tempos, não só porque ganha, mas também porque cativa todos aqueles que o vêem jogar”.

Na entrevista, houve ainda tempo para o jogador de 28 anos falar do Portugal Padel Masters, que este ano se estreou no calendário como um dos torneios mais importantes do ano. No Jamor, Paquito e Sanyo perderam a final para “os rivais do costume” e conta que esse foi mesmo “o jogo que nos deu mais raiva de perder”, porque “tivemos as nossas hipóteses e podíamos ter aproveitado esse jogo para terminar o ano de uma outra forma.”

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

Total
0
Share