Jelena Ostapenko encerra 2017 com uma das melhores vitórias da época

Com duas derrotas nos dois primeiros encontros realizados no WTA Finals, Jelena Ostapenko sabia que entrava no derradeiro duelo da fase de grupos do “Masters” do circuito feminino livre de qualquer pressão: não havia lugar de apuramento a que a letã ainda pudesse chegar, por isso o encontro com Karolina Pliskova era um mero pró-forma.

E se a campeã de Roland Garros já sabia que estava eliminada do último torneio do ano, a checa, por sua vez, tinha já o apuramento para as meias-finais garantido, fruto das vitórias frente a Venus Williams e Garbiñe Muguruza nos encontros anteriores.

Talvez por isso o primeiro duelo desta quinta-feira tenha sido tão morno por parte da ex-número 1 mundial, que é a líder de ases do circuito feminino em 2017 mas que hoje só conseguiu ganhar 48% dos pontos disputados no seu primeiro saque. Do outro lado, a pequenina mas guerreira Ostapenko — que há dois dias perdera para Venus Williams, mas só ao fim de mais de três horas de jogo — estava num ‘dia sim’: disparou 25 winners e cometeu apenas 14 erros não forçados, que, contrastados com a relação de 8/17 por parte de Pliskova, resultaram na vitória por claros 6-3 e 6-1.

Foi uma despedida em beleza de um ano de 2017 que muito lhe deu, sobretudo pela conquista do (inesperado) troféu em Roland Garros e a chegada ao top 10 mundial.

Se Jelena Ostapenko se despede, Karolina Pliskova continua em prova e a ela falta, no que ao Grupo Branco diz respeito, juntar-se uma jogadora: ou Garbiñe Muguruza ou Venus Williams. O encontro, que reedita a final de Wimbledon deste ano ganha pela espanhola, vale o segundo e último lugar de apuramento e realiza-se ainda no final de manhã desta quinta-feira.

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