O frente a frente tendia totalmente para um dos lados e, por isso, Elina Svitolina era a grande favorita à vitória no último encontro do dia em Singapura. Mas a estatística não faz uma vitória e desta vez foi Caroline Wozniacki quem levou (6-2 e 6-0) a melhor para entrar com o pé direito no “Masters” do circuito feminino.
Este ano, a dinamarquesa voltou a encontrar o nível que em tempos fez dela número 1 mundial (tem já sete finais disputadas, das quais venceu apenas uma). Consequentemente, é novamente considerada como uma das maiores ameaças do circuito, mas até agora o jogo da ucraniana encaixara sempre na perfeição com o seu.
Assim foi… durante os três primeiros encontros. Depois das derrotas em Miami (2016), Dubai e Toronto, as duas últimas em finais deste ano ano e com um total de apenas 10 jogos ganhos, Caroline Wozniacki conseguiu chegar à combinação que lhe permitiu superar Elina Svitolina — e que, na verdade, não é muito diferente daquela que a faz ganhar grande parte dos seus encontros: ser a jogadora mais lúcidaem campo quer física, quer mental, quer taticamente e estar sempre consciente das dimensões do court.
Do outro lado, Svitolina — que atravessa a melhor temporada da carreira e é a atual número 4 do mundo — ficou muito aquém das expetativas, não conseguindo impôr dificuldades à dinamarquesa e, ao mesmo tempo, apresentando níveis de eficácia muito baixos nas suas pancadas, um aspeto fundamental para ‘furar’ à paciência de Wozniacki.
Com este resultado, Caroline Wozniacki (que foi finalista do torneio no ano de 2010) assume a liderança do Grupo Vermelho com dois sets ganhos e apenas dois jogos perdidos, à frente de Simona Halep, que no início da jornada derrotou Caroline Garcia por 6-4 e 6-2.