MÓNACO — Jaime Faria faz parte da seleção nacional da Taça Davis pela segunda semana consecutiva e no Mónaco quer melhorar as memórias de Bekkestua, onde se estreou com as cores de Portugal ao peito e logo em dose tripla numa eliminatória que acabou por sorrir à Noruega.
“Tive uma prestação que não me deixou muito orgulhoso, por isso quero melhorar e contribuir da melhor maneira possível, que é a conquistar pontos para a equipa. É esse o meu principal objetivo”, contou ao Raquetc o número dois nacional — esta semana subiu ao 109.º lugar do ranking ATP — depois do sorteio realizado na manhã desta sexta-feira.
Tal como na eliminatória anterior, em que ganhou o estatuto de número um na sequência da lesão de Nuno Borges, também nesta caberá a Jaime Faria disputar o primeiro singular do dia, mesmo se o compatriota está de volta às opções — o sorteio serve, exclusivamente, para ditar a ordem dos embates individuais. Uma condição para a qual agora está “mais pronto, quer em termos de rotinas, quer de todo o aparato que há antes do encontro e da eliminatória.”
A sentir-se “soltinho” depois de “uma boa semana de treinos”, o lisboeta de 21 anos que ainda há menos de 12 meses estava no Algarve a disputar torneios ITF assumiu-se pronto e com motivação redobrada: “É um clube belíssimo, histórico, emblemático, por isso jogar aqui é uma experiência inacreditável… e também quero vir aqui como jogador independente da seleção”, acrescentou, com um sorriso, em alusão ao ATP Masters 1000 que anualmente acontece no mesmo Monte-Carlo Country Club onde, já a partir deste sábado, terá a missão de devolver Portugal ao Grupo Mundial 1 da Taça Davis.
