OEIRAS — A estreia de Pedro Araújo em 2025 não teve o desfecho desejado, mas apesar da derrota na primeira ronda do Indoor Oeiras Open o jovem português disse até já ao Jamor com impressões positivas e a certeza de estar no caminho certo para dar continuidade à melhor época da carreira.
“Houve pontos positivos, nomeadamente o serviço durante o primeiro set. Esteve melhor do que tem estado, mas cometi alguns erros um bocadinho estranhos que podem ser devido ao facto de já não competir há algum tempo. Apesar disso consegui subir o nível e acabei o segundo set a jogar bem, mas infelizmente houve dois ou três pontos que fizeram a diferença no terceiro, podia ter feito melhor no jogo em que levo o break porque falhei uma bola que não era para falhar”, explicou o lisboeta de 22 anos após ceder por 6-4, 3-6 e 6-2 para o russo Ivan Gakhov, com mais ritmo por vir da fase de qualificação.
Com dois títulos em três finais e um total de 46 triunfos, 2024 tornou-se no melhor ano da carreira de Pedro Araújo, que aproveitou o embalo para fazer “uma pré-época intensa” que estava a decorrer “quase de forma perfeita” até que um percalço na mão atrapalhou os trabalhos de preparação para a série tripla de Indoor Oeiras Open.
“Surgiu-me uma bolha meio chata que não é nada de grave, mas que acabou por condicionar a preparação para o torneio. O timing foi chato, mas faz parte e são coisas com as quais temos de saber lidar. Nos últimos dias fiz treinos mais soft para ver se descansava a mão porque tinha bastantes dores, especialmente a bater direitas, e acabei por não conseguir fazer nenhum set de treino, mas são coisas que fazem parte e tendo tudo isto em conta o objetivo principal foi cumprido, chegar ao dia de hoje e jogar com o mínimo de dor possível”, acrescentou Araújo.
Apesar do incómodo, Pedro Araújo regressa à ação esta quarta-feira para competir em pares ao lado de Tiago Pereira antes de apontar o foco à preparação dos Indoor Open 2 e 3, já da categoria ATP Challenger 100 (o primeiro oferece 75 pontos).