Iga Swiatek testou positivo num controlo antidoping realizado em agosto e recebeu uma suspensão de um mês, restando-lhe cumprir oito dias de uma pena que não terá consequências em 2025, mas que esteve na origem da ausência da polaca da gíria asiática.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pela Agência Internacional de Integridade do Ténis (ITIA). Em comunicado, a entidade explicou que a polaca, atual número dois mundial depois de ter liderado o ranking WTA durante grande parte do ano, testou positivo a trimetazidina num controlo antidoping realizado antes do WTA 1000 de Cincinnati.
Ao contrário de Jannik Sinner, Swiatek não conseguiu explicar no imediato a razão do teste positivo, razão pela qual foi suspensa provisoriamente a 12 de setembro. Pouco depois, falhou a Asian Swing de outubro. Na altura, justificou a ausência dos três torneios naquela parte do globo devido a fatiga, razões pessoais e mudanças na equipa técnica.
Entretanto, Swiatek defendeu tratar-se de um caso de contaminação de um medicamento regulado sem necessidade de prescrição (melatonina), fabricado e vendido na Polónia e utilizado pela jogadora para combater problemas de sono e jetlag. Foi autorizada a competir no WTA Finals e na fase final da Billie Jean King Cup enquanto aguardava por uma decisão final, que resultou na suspensão de um mês aplicada retroativamente — razão pela qual lhe restam apenas oito dias de pena, que terminará a 4 de dezembro.