Irmãos Silva e Valdoleiros não resistem à primeira ronda do qualifying no Maia Open

MAIA — O fator casa não foi suficiente para Tiago Silva (1523.º), João Dinis Silva (1618.º) e Guilherme Valdoleiros surpreenderem adversários mais cotados e os três representantes da Escola de Ténis da Maia que foram a jogo no qualifying seguiram o caminho de dois dos três compatriotas que já tinham entrado em ação este domingo, com a exceção a ser Tiago Pereira.

No derradeiro torneio internacional do ano, os três maiatos cederam por 6-2 e 6-3 para Gerard Campana Lee (376.º), 7-5 e 6-3 perante Nicolas Alvarez Varona (375.º) e 6-2 e 6-2 perante Anton Matusevich (405.º), respetivamente.

Num dia repleto de ação no Complexo Municipal de Ténis da Maia, o público aderiu ao arranque do torneio e compôs as bancadas para ver jogar os três representantes “da casa”, que à sua maneira deixaram boas imagens frente a jogadores mais experientes e claramente favoritos à passagem à última ronda da fase de qualificação.

João Dinis Silva é o mais novo (ainda só tem 17 anos) e foi o que deu melhor réplica ao lutar de igual para igual com um adversário seis anos mais velho. Em pleno court central, o campeão nacional de sub 18 causou muitas dificuldades ao espanhol na primeira partida, mas Alvarez Varona apoiou-se no serviço na reta final e resistiu às investidas do jovem da casa. O jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis ainda explorou com maior intensidade a direita do espanhol, mais frágil quando pressionado, até que dois breaks consecutivos inclinaram o marcador para o lado do visitante.

A fechar a jornada, o irmão mais velho sentiu na pele as dificuldades de medir forças com um top 400, aumentadas pelas dificuldades em aproveitar a pancada de serviço (só colocou 52% de primeiras bolas e venceu apenas 52% e 32% dos pontos com primeiro e segundo serviços, respetivamente). Tiago Silva (19 anos) está a meio do percurso universitário nos EUA e disputou apenas o 10.º torneio internacional da época, primeiro desde a pausa letiva do verão.

Pelo meio, Guilherme Valdoleiros despediu-se de uma reta final de 2024 memorável com uma exibição positiva perante uma bancada bem composta no palco principal do complexo onde treina. Depois de alcançar as meias-finais de singulares e conquistar o título de pares no Campeonato Nacional Absoluto, o mais velho (25 anos) dos três maiatos que foram a jogo este domingo recuperou de break abaixo em ambos os sets e aproveitou o fator casa para jogar com as dimensões do court e as condições lentas — não necessariamente as que prefere — e obrigar o adversário a várias deslocações para prolongar as trocas de bolas nas ocasiões em que conseguiu controlar da linha de fundo.

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