MAIA — Tiago Pereira entrou a ganhar no Maia Open e depois de assinar a primeira vitória portuguesa no derradeiro torneio Challenger do ano em solo nacional explicou que um dos segredos para o regresso aos triunfos a este nível passou por relativizar a situação e aproveitar a oportunidade para se divertir.
“Não tenho o pé no melhor estado, tenho uma racha no dedo grande já há um mês e continua a doer-me bastante”, contou antes de desvalorizar a situação: “Preciso de um pouco de descanso e de algum cuidado para ficar tratado, mas o final da época está perto.”
Por isso, a abordagem ao nono e último Challenger de 2024 no país foi outra, mais relaxada, e permitiu-lhe colher os frutos: “Vim para o encontro sem expetativas, só para aproveitar ao máximo, divertir-me, tentar agarrar as oportunidades que surgissem e foi esse o caso” disse após superar o duelo ibérico com Miguel Damas (422.º) em duas partidas.
Esta foi a 99.ª vitória do ano entre singulares (42) e pares (57), número que desconhecia, mas que passou a ser uma espécie de objetivo para segunda-feira, dia em que pode celebrar pela primeira vez na carreira 100 triunfos numa só época. Se o fizer chegará ao quadro principal, onde já estão quatro compatriotas, mas para isso terá de estudar primeiro o ucraniano Oleksandr Ovcharenko (329.º e segundo cabeça de série do qualifying), adversário que nunca viu jogar.