Gastão Elias é o mais velho, mas não se sente “velhinho” e vê qualidade suficiente na equipa de Portugal

BEKKESTUANuno Borges ficou fora do alinhamento por causa de uma lesão no pulso esquerdo, mas Gastão Elias — o mais experiente dos convocados e o quinto jogador com mais convocatórias (24) da história do país — considera que mesmo com o número um nacional ausente Portugal tem condições de lutar pela vitória na deslocação à Noruega, que na opinião do ex-top 60 nem com este contratempo passou a ter o favoritismo do seu lado.

“Estamos bem servidos, temos uma equipa completa e um bom espírito de grupo. Estamos preparados e vai ser uma eliminatória interessante porque, apesar de termos uma equipa bastante jovem [referência a Henrique Rocha, de 20 anos, e Jaime Faria, de 21 anos], eles têm qualidade suficiente para nem diria que é surpreender, porque em dois dos singulares [contra Nicolai Budkov Kjaer, número um mundial de sub 18] até serão favoritos”, disse ao Raquetc na tarde do sorteio.

Apesar de ser claramente o mais velho numa equipa “bem diferente da que conheci nos últimos 15 anos”, o tenista de 33 anos disse sentir-se totalmente integrado num grupo que, no fundo, conhece há vários anos, tal é a proximidade ao Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis e o contacto regular que existe entre todos os elementos da equipa apesar da grande diferença de idades (Borges e Cabral têm 27 anos).

Com Borges ausente das nomeações, Elias assume um papel ainda mais importante na hora de transmitir conhecimentos aos colegas de seleção — para Faria é a primeira eliminatória e para Rocha a segunda, mas a primeira em que é titular —  e explicou que “só pelo facto de estar ali do lado de fora na altura dos encontros espero conseguir transmitir alguma confiança e alguma tranquilidade para que se olharem para mim sintam que estamos todos com eles.”

“Apesar de ser o jogador mais velho, cada um tem as suas necessidades e trabalha as suas coisas específicas nos treinos”, continuou o jogador da Lourinhã, que ao longo da carreira já contribuiu com sete vitórias em singulares e nove em pares entre os 39 encontros disputados na competição. “Obviamente que quando posso ou me dão abertura tento sempre ajudar no que é preciso e dou um toque aqui ou ali aos mais novos, mas também respeito muito o trabalho da equipa técnica, pois o Rui [Machado] e o Gonçalo [Nicau] são aqueles a quem eles têm de dar mais atenção.”

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