Francisco Cabral deposita confiança em Jaime Faria: “Em estilo de jogo é parecido e qualquer um de nós vai dar tudo”

BEKKESTUA — Francisco Cabral integra a convocatória de Portugal para uma eliminatória da Taça Davis pela sexta vez consecutiva e quer contribuir para o triunfo na Noruega com uma vitória no par, que pela primeira vez poderá jogar ao lado de um parceiro que não Nuno Borges devido à lesão no pulso esquerdo que afastou o melhor tenista português da atualidade das opções para o primeiro dia em Bekkestua, nos arredores de Oslo.

“Os primeiros dias têm sido bons, fizemos todos uma boa adaptação e estamos bem-dispostos”, disse ao Raquetc no dia do sorteio. “Infelizmente, o Nuno não está nas condições físicas ideais e não joga amanhã, mas isto nunca se sabe, no ténis as coisas podem mudar muito rápido.”

O capitão Rui Machado admitiu que “é difícil” o maiato — 30.º classificado no ranking de singulares — entrar nas contas para sábado, pelo que a nomeação inicial para o encontro de pares que abrirá essa jornada assentou em Cabral ao lado de Jaime Faria, o estreante da equipa que logo na experiência está selecionado para os três encontros possíveis, inclusive o que esta sexta-feira abre a eliminatória às 18h locais, menos uma em Lisboa.

Apesar do cenário não ser o que a seleção nacional desejada, Cabral acredita que a disponibilidade ou indisponibilidade do amigo Borges “não vai influenciar muito” a sua preparação e o próximo encontro de pares “porque apesar de serem jogadores diferentes podemos dizer que o Jaime é o mais próximo que existe do Nuno em termos de estilo de jogo e também é muito completo.”

Descontraído, o especialista de pares português acrescentou que “se não fosse o Jaime ou se não fosse eu estariam aqui outros dois para darem o máximo e representarem o nosso país da melhor forma possível” numa eliminatória que pode recolocar Portugal nas Davis Cup Qualifiers, a ronda de acesso à fase final da competição.

Sobre as condições de jogo que encontrou, Francisco Cabral explicou que “quer o campo, quer a própria arena fazem lembrar a de Viana do Castelo [instalada no Centro Cultural], portanto são condições que nos trazem boas memórias de uma eliminatória muito bem conseguida contra o Brasil.”

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