OEIRAS — Portugal cumpriu o objetivo a que se propôs no escalão de W35 e conquistou a medalha de prata no Campeonato do Mundo de Veteranos por Equipas, resultado que permitiu superar a participação de há dois anos, também “em casa”, no Complexo de Ténis do Jamor. Em W40 também houve uma medalha em jogo, mas a seleção nacional acabou em quarto lugar.
O percurso na Suzanne Lenglen Cup foi irrepreensível até à final, mas o desfecho tardio da véspera juntou-se ao favoritismo das adversárias e impediu a festa portuguesa frente à Itália, que venceu por 2-0 e celebrou a conquista do título de campeã mundial em pleno Court Central do Jamor.
A decisão arrancou com um duelo entre duas jogadoras que competiram profissionalmente. Alberta Brianti chegou a ser 55.ª no ranking WTA (tem um título no circuito principal no currículo) e expôs todas as credenciais — e uma bela esquerda a uma mão — para levar a melhor sobre Magali De Lattre (ex-334.ª) por 6-1 e 6-0.
Depois, a capitã Rita Freitas acabou por não resistir às mazelas físicas acentuadas na véspera, quando venceu já para lá das 20h num encontro com contornos dramáticos para selar o lugar na final, e teve de desistir quando Giulia Gatto-Monticone (ex-top 150 e profissional há menos de dois anos) já liderava por 6-2.
O resultado colocou um ponto final na discussão, que já não se prolongou ao par, e deu a Itália a medalha de ouro e a Portugal a de prata — a melhor prestação de sempre neste escalão.
Nos restantes escalões, a Alemanha sagrou-se campeã mundial em W30 (vitórias por 2-1 sobre a Grã-Bretanha e a Suécia na fase de grupos) e a Espanha em W40 (triunfo por 2-1 na final sobre a Alemanha).
Neste último escalão, a seleção nacional entrou em ação para lutar pela medalha de bronze depois do afastamento perante as germânicas, mas os Estados Unidos da América negaram a festa às anfitriãs ao vencerem por 3-0.
Catarina Ferreira até entrou com o pé direito, mas não foi capaz de segurar a vantagem e cedeu por 0-6, 6-3 e 6-4 no duelo com Kaysie Smashey, tal como ela uma ex-top 500 mundial. Inês Moura ofereceu menos réplica a Anda Perianu, que puxou das credenciais de ex-número 120 WTA para triunfar por 6-2 e 6-0 e dar às visitantes o último lugar do pódio, logo a seguir reforçado com a vitória de Yulia Bolotova e Jennifer Sinclair no par final, por 6-1 e 6-2 contra Catarina Ferreira e Isaura Faria.