Andy Murray salva cinco match points e adia final de carreira com triunfo épico nos Jogos Olímpicos

A reforma pode esperar.

Andy Murray esteve por cinco vezes a um ponto de pendurar as raquetas de vez, mas operou de forma milagrosa uma reviravolta ao lado de Daniel Evans e apurou-se para a segunda ronda dos Jogos Olímpicos de Paris em pares masculinos, a única variante que decidiu disputar naquela que já disse ser o último torneio da carreira.

Os dois britânicos estiveram a perder por 4-9 no match tie-break decisivo, mas venceram sete pontos consecutivos e derrotaram os japoneses Kei Nishikori e Taro Daniel por 2-6, 7-6(5) e 11-9 num encontro que levou o Court Suzanne-Lenglen — o segundo mais importante do complexo de Roland-Garros — à loucura com o prolongar de carreira do ex-número um mundial.

Aos 37 anos, Andy Murray participa pela quinta vez consecutiva nos Jogos Olímpicos, segunda apenas em pares masculinos.

O britânico natural de Dunblane, na Escócia, conquistou a medalha de prata em pares mistos com Laura Robson, em Londres 2012, e nesse mesmo ano conquistou a primeira de duas medalhas de ouro consecutivas em singulares masculinos que até hoje fazem dele o único homem ou mulher a vencer duas medalhas de ouro em singulares.

Na segunda ronda, Murray e Evans vão enfrentar os vencedores do encontro entre os franceses Arthur Fils e Ugo Humbert e os belgas Sander Gille e Joran Vliegen.

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