O português Francisco Cabral foi chamado para substituir o australiano Alex de Minaur e vai juntar o quadro de singulares masculinos ao de pares masculinos na estreia em Jogos Olímpicos, pelo que tal como Nuno Borges também ele enfrentará uma jornada dupla este domingo em Paris.
Atualmente no 81.º lugar do ranking de pares (já foi 45.º), o portuense de 27 anos não compete em singulares desde o Oeiras Open de março de 2022, mas foi repescado para o quadro uma vez que a prova olímpica tem critérios diferentes do circuito mundial e só considera para alternates de singulares jogadores que já estejam presentes no torneio, ou seja, no quadro de pares — de forma a não superar a quota olímpica estabelecida pelo Comité Olímpico Internacional.
O adversário de Francisco Cabral será o alemão Jan-Lennard Struff, atualmente na 34.ª posição da hierarquia.
Assim, Francisco Cabral passará a ser o sétimo português a jogar em singulares, seguindo as pisadas de Rodrigo de Castro Pereira (1924), Bernardo Mota (1992), João Sousa (2016 e 2020), Gastão Elias (2016), Pedro Sousa (2020) e Nuno Borges, inicialmente o único tenista luso com participação individual assegurada nestes Jogos Olímpicos.
Edição | Jogadores |
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2024 | Nuno Borges (singulares e pares), Francisco Cabral (singulares e pares) |
2020 | João Sousa (singulares e pares), Pedro Sousa (singulares e pares) |
2016 | João Sousa (singulares e pares), Gastão Elias (singulares e pares) |
2000 | Bernardo Mota (pares), Nuno Marques (pares) |
1996 | Bernardo Mota (pares), Emanuel Couto (pares) |
1992 | Bernardo Mota (singulares e pares), Emanuel Couto (pares) |
1924 | Rodrigo de Castro Pereira (singulares) |