Nuno Borges em Paris “sempre pronto para ganhar” e “levar a bandeira o mais longe possível”

Sem tempo a perder, Nuno Borges regressou ao Aeroporto Humberto Delgado menos de 48 horas depois de chegar de Bastad, desta vez com Paris como destino para representar Portugal nos Jogos Olímpicos, que encara como “um desafio grande” e o realizar de um sonho.

“Vai ser um desafio grande. É claro que se apanhar um dos nomes grandes o desafio será ainda maior, mas se calhar podia deixar isso mais para a frente”, contou aos jornalistas presentes antes de seguir viagem para a capital francesa acompanhado de Rui Machado, o seu treinador habitual e capitão da equipa de ténis — que nos próximos dias também contará com Francisco Cabral, parceiro de Borges em pares masculinos.

“Gostava de poder levar a nossa bandeira o mais longe possível e se o adversário me der mais hipóteses, melhor ainda. Mas, de qualquer maneira, estou focado em mim e em fazer as coisas bem”, acrescentou o maiato de 27 anos antes de se debruçar sobre a hipótese de conquistar uma medalha: “Historicamente, a variante de pares é mais volátil. Tudo pode acontecer e com um formato como o super tie-break no terceiro set acaba por ser, como dizemos, uma lotaria. Agora, claro que aceito que não sou dos favoritos à conquista das medalhas e mesmo com este título acho que ainda estou longe disso, mas estou sempre pronto para ganhar e sempre que as oportunidades vierem estaremos prontos.”

Em “boa forma” e “a dar tudo” neste regresso à terra batida que foi logo coroado com o histórico título no ATP 250 de Bastad, onde colocou a cereja no topo do bolo com uma vitória contra Rafael Nadal na final, o melhor tenista português da atualidade também expressou o orgulho que sente por ter a oportunidade de representar o país: “Nos Jogos Olímpicos estamos a representar a seleção e não a nós, como indivíduos. Durante o ano jogamos muitas vezes só por nós e aqui há um saborzinho especial que é jogar por uma equipa, representar uma seleção e acho que isso pode fazer mais a diferença nas nossas performances do que propriamente o torneio em si, que realmente está recheado dos melhores jogadores do mundo.”

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