FIGUEIRA DA FOZ — Sofia Pinto inaugurou a participação portuguesa no quadro principal de singulares do Figueira da Foz Ladies Open, o ITF W100 que se tornou no torneio mais importante da carreira para a jovem de 20 anos, de regresso a casa enquanto aproveita a pausa letiva nos Estados Unidos da América.
A lisboeta começou por estudar Gestão no Texas, mas no final do primeiro ano transferiu-se para a Universidade do Minnesota e lá passou a competir numa “power five conference“, um percurso que considera fundamental “para conseguir preparar-me para eventualmente tentar ser profissional” quando concluir os estudos.
Irmã do meio entre três jovens tenistas, Sofia Pinto seguiu as pisadas de Rita Pinto, que durante quatro anos estudou e competiu pela Virginia Tech e concluiu o ciclo nos EUA na Universidade do Havai. Apesar de não se identificar “tanto com a cultura dos EUA como com a de Portugal e da Europa”, não tem dúvidas de que está a ganhar muita bagagem para a vida adulta.
Tenisticamente, a jogadora que mantém a ligação ao Club Internacional de Foot-Ball (CIF) destacou um final de época que “correu bastante bem” e no qual contribuiu com uma vitória em singulares e outra em pares para a participação da equipa no campeonato da conferência.
E convidada a falar das diferenças entre o nível que encontra no circuito universitário norte-americano e em semanas como esta, na Figueira da Foz, apressou-se a identificar “a intensidade de bola e a mentalidade. Aqui as jogadoras já são profissionais, por isso não querem mesmo oferecer nenhum ponto.“
Concluída a participação indiviual, Sofia Pinto ainda regressará ao court principal do Tennis Club da Figueira da Foz na tarde desta terça-feira para disputar a primeira ronda de pares ao lado da alemã Mina Hodzic contra as compatriotas Teresa Franco Dias e Lena Couto.