LONDRES — Naomi Osaka regressou a Wimbledon pela primeira vez desde 2019 e assinou a primeira vitória desde 2018, mas não apresentou a mesma consistência que nos duelos anteriores em relva e chegou a estar perto da derrota na ronda inaugural.
Depois de boas exibições em ‘s-Hertogenbosch e Berlim, a ex-número um mundial (atualmente no 113.º lugar do ranking WTA) precisou de trabalhar para resistir à francesa Diane Parry e celebrar graças aos parciais de 6-1, 1-6 e 6-4.
O primeiro parcial foi perfeito (100% de pontos ganhos com o primeiro serviço e 11 winners) e deixou Osaka bem encaminhada para uma entrada autoritária. Mas a nipónica tirou o pé do acelerador, baixou os índices de concentração e permitiu a entrada de Parry no jogo.
Com um ténis pouco habitual, a francesa fez uso da esquerda a uma mão e sobretudo da pancada de slice para começar a causar dificuldades à adversária, que acusou o encaixe tático a partir do segundo set. A viragem foi tal que Parry chegou a liderar por 4-3 com um break na terceira partida e voltou a ter break points ao 4-4, mas Osaka acabou por resistir apesar dos 38 erros não forçados e com a ajuda do serviço da francesa, que cometeu duas duplas faltas nos últimos dois pontos.
Com um registo parco em Wimbledon, onde joga apenas pela quarta vez, Naomi Osaka inscreveu pela terceira vez o nome na segunda ronda. Na quarta-feira tentará igualar as campanhas de 2017 e 2018, precisando para isso de derrotar ou a norte-americana Emma Navarro (19.ª cabeça de série) ou a chinesa Qiang Wang.