Emma Raducanu rejeita bilhete dourado e não vai aos Jogos Olímpicos

Emma Raducanu tinha à disposição um convite especial enquanto campeã de um torneio do Grand Slam que lhe permitiria participar nos Jogos Olímpicos de Paris mesmo estando fora do top 200 WTA na semana do cut, mas rejeitou-o e abdicou de representar a Grã-Bretanha na prova.

A decisão da campeã do US Open de 2021 foi conhecida esta semana, durante a qual a jovem de 21 anos chegou às meias-finais do WTA 250 de Nottingham, na relva, e ficou muito perto de atingir a primeira final WTA da carreira — uma vez que os torneios do Grand Slam não pertencem ao circuito.

A decisão foi anunciada pelo líder olímpico da Lawn Tennis Association, Iain Bates, que tem trabalhado de perto com Raducanu. A ex-top 10 está determinada em escalar no ranking o mais rápido possível e não só os Jogos Olímpicos não oferecem pontos, como implicariam uma mudança de superfície extra, dado que a britânica está a competir em relva e depois teria de voltar à terra batida antes de passar para o piso rápido.

Com o historial de lesões e duas operações aos pulsos no último ano, a decisão “difícil” foi feita com o objetivo de “não colocar stress adicional no meu corpo ou correr riscos acrescidos tendo em conta o meu historial.”

Katie Boulter, que deu a volta a Raducanu nas meias-finais e acabou por defender o título em Nottingham, será a única mulher britânica a competir em singulares nos Jogos Olímpicos de Paris, enquanto no quadro feminino é esperada a quota máxima de quatro jogadores, pois Andy Murray (também com um wild card especial), Jack Draper, Cameron Norrie e Daniel Evans foram confirmados pela LTA.

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