Stefanos Tsitsipas é um homem numa missão e essa missão dura duas semanas

Stefanos Tsitsipas esteve perto do Olimpo há três anos e quer lá chegar, missão que se predispõe a completar o quanto antes e para a qual parece pronto em 2024. É na terra que o grego se sente melhor e é novamente na terre battue que está a impressionar, já com um lugar na quarta ronda de Roland-Garros garantido.

O finalista de 2021 só precisou de 91 minutos para despachar (6-3, 6-3 e 6-1) Zhizhen Zhang, outro perigoso adversário depois de já ter sobrevivido com distinção a Marton Fucsovics e Daniel Altmaier numa secção do quadro atipicamente congestionada para um top 10 mundial.

A exibição desta sexta-feira foi merecedora de uma nota ainda mais elevada do que as anteriores. Afinal, Tsitsipas perdeu apenas 12 pontos com o serviço (!) durante um encontro em que celebrou cinco breaks e assinou 30 winners.

A terra batida francesa tem-lhe sorrido (este ano venceu o ATP Masters 1000 de Monte-Carlo pela terceira vez na carreira), mas também é sinónima de amarguras e a final de Roland-Garros 2021 continua a ocupar o topo da lista. Afinal, liderou por dois sets a zero antes de ver Novak Djokovic fugir com a vitória e o título que o teria catapultado diretamente para a eternidade.

Com essa missão, volta a estar na segunda semana (pela sexta época consecutiva) e parte como claro favorito para o encontro da quarta ronda. Mas com um sinal de alerta bem presente, pois o adversário que se segue é o italiano Matteo Arnaldi, responsável pela eliminação de Andrey Rublev que, em simultâneo, foi e não foi a maior surpresa do torneio masculino até ao momento.

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