ESTORIL — Sem nunca antes ter alcançado as últimas fases de torneios em terra batida, Hubert Hurkacz (10.º) está a viver uma semana para a memória em Portugal e, um ano depois da desilusão na estreia, seguiu este sábado viagem para o derradeiro encontro de atribuição dos títulos. O polaco de 27 anos, que se responsabilizou por bater Cristian Garin (112.º) por 6-3, 3-6 e 6-3, explicou que se tem vindo a ambientar cada vez mais às condições de jogo.
“Tenho estado a competir bem, sinto-me cada vez mais habituado à superfície a cada encontro que passa, estou a jogar bom ténis”, começou por expressar aos jornalistas o primeiro a reservar uma vaga na final da nona edição do Millennium Estoril Open.
Longe dos pisos rápidos onde já amealhou sete títulos ATP — entre eles, dois Masters 1000 —, Hurkacz salientou o progresso que tem vindo a registar desde que chegou ao pó de tijolo do Clube de Ténis do Estoril: “Sinto-me a melhorar, há coisas em que posso evoluir, mas acho que o nível está a subir. No início da semana não me sentia confortável e estava a ser complicado deslizar, mas tenho vindo a ficar melhor a cada encontro.”
O futuro do Millennium Estoril Open está ainda em aberto para a temporada de 2025, e Hubert Hurkacz partilhou o desejo de continuar a ver o evento português no calendário do circuito máximo: “Os adeptos são incríveis e a atmosfera é especial, há muito público a desfrutar o torneio. O diretor do torneio está a fazer um trabalho maravilhoso para os jogadores e também para os fãs.”