Oito dias depois de inaugurar o palmarés ao nível Challenger, Henrique Rocha viu o sucesso em Múrcia traduzido no ranking e entrou pela primeira vez no top 200 mundial, uma subida que também fez dele número dois nacional pela primeira vez.
Aos 19 anos, o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis subiu 51 posições para chegar ao 197.º posto, que se traduz na melhor classificação da carreira e faz dele o 15.º português a chegar ao top 200 do ranking ATP.
A subida de mais de meia centena de posições deve-se ao triunfo no Challenger 75 de Múrcia, no qual venceu o ex-top 20 Nikoloz Basilashvili na final por 3-6, 7-6(0) e 7-5.
À frente de Henrique Rocha surge apenas Nuno Borges (62.º), que perdeu uma posição, Gonçalo Oliveira (238.º) teve uma queda de 14 lugares e fecha o pódio, mas Jaime Faria — que voltou a subir (desta vez 25 posições, para 262.º) para superar novamente a melhor marca pessoal — está cada vez mais perto de o ultrapassar.
Esta é a primeira semana do lisboeta de 20 anos como número quatro nacional, agora que estão finalmente contabilizados todos os pontos dos 100 que conquistou graças a quatro títulos ITF M25 consecutivos no Algarve.
O top 5 nacional fica concluído com o nome de João Sousa, que dá início à última semana da carreira como tenista profissional no 272.º lugar e fecha a representação lusa entre os 300 primeiros da hierarquia.
Pela negativa, Gastão Elias viu confirmada a queda significativa que se antecipava por não ser capaz de defender os pontos da final no Challenger de Girona e perdeu 80 lugares, do 313.º para o 393.º — há mais de três anos que não sai do top 400.