Um ano depois de se ter despedido da Flórida com o menos dos troféus, Jannik Sinner (3.º) foi mais longe e fechou com a cereja no topo do bolo uma quinzena imaculada no Masters 1000 de Miami. O italiano apresentou-se na final de forma monstruosa e, sem deixar Grigor Dimitrov (12.º) aproximar-se da discussão, ativou o modo de turbo para encerrar a disputa ao cabo de 74 minutos, com os parciais de 6-3 e 6-1 que asseguram a subida ao segundo lugar do pódio do ranking.
A possibilidade de entrar de marcha atrás não passou de um susto e, negado o break ao adversário, Sinner acionou uma mudança acima e ficou mais próximo do título com duas quebras assinadas quase de forma consecutiva que lhe deram o parcial em discussão. O segundo seguiu um rumo muito idêntico onde, de forma ainda mais autoritária, o transalpino não deixou que se abrisse qualquer janela de oportunidade para Dimitrov.
Aos 22 anos, Jannik Sinner junta ao palmarés o segundo título de categoria ATP Masters 1000, menos de um ano depois de igual feito no Canadá, e torna-se o nono tenista no ativo a ter mais do que um troféu isolado a este nível. A 22.ª vitória de uma temporada onde ainda só perdeu por uma vez assegura também que suba pela primeira vez na carreira, esta segunda-feira, a número dois mundial — empurra Carlos Alcaraz para terceiro e fica apenas superado pelo líder Novak Djokovic.
