Fim à vista.
Andy Murray admitiu esta quarta-feira que “provavelmente” deixará de jogar no final do verão, colocando um ponto final na carreira quando já tiver celebrado o 37.º aniversário.
Derrotado na segunda ronda do ATP 500 do Dubai, o ex-número um mundial (atualmente está no 67.º lugar) explicou aos jornalistas que “provavelmente não vou continuar a jogar depois do verão”, acrescentando que “perguntam-se sobre isto depois de todos os encontros em todos os torneios e para ser sincero já estou farto da pergunta. Não vou falar mais sobre isto entre agora e a altura em que chegar a hora de parar. Mas sim, é verdade que não planeio jogar muito para lá do verão.”
Com o final da carreira à vista, o campeão do US Open em 2012 e de Wimbledon em 2013 e 2016 (disputou um total de 11 finais em torneios do Grand Slam) reconheceu que, ao contrário do que decidiu nas últimas épocas, este ano deverá regressar a Roland-Garros.
“Nos últimos anos optei por preparar-me da melhor forma possível para a época de relva, mas isso não garante que jogues muito bem na relva e já tive experiências dos dois tipos. Não acho que faça uma grande diferença e Roland-Garros é um torneio que gosto de jogar, por isso gostava de o disputar mais uma vez”, concluiu.
Aliás, o palco francês poderá mesmo ser o da despedida de Murray, mas não nessa altura: se os planos do tenista britânico se realizarem, o adeus à competição passará por Roland-Garros e Wimbledon antes de se consumar nos Jogos Olímpicos, que acontecem em agosto… na terra batida de Paris.