Jasmine Paolini nunca mais vai esquecer esta semana.
Aos 28 anos, a tenista italiana deu a volta a Anna Kalinskaya para vencer por 4-6, 7-5 e 7-5 e sagrou-se campeã do WTA 1000 do Dubai, palco do segundo e mais importante título ao mais alto nível de uma carreira que continua a desbravar caminho.
26.ª classificada no ranking mundial, Paolini venceu em 2h13 para negar a Kalinskaya uma semana ainda mais dourada, dado que a russa, número 40 da hierarquia, iniciou a campanha no qualifying e derrotou três top 10 nos últimos três dias (Jelena Ostapenko, Coco Gauff e Iga Swiatek).
O encontro deste sábado foi uma reedição daquele que apurou Kalinskaya para os primeiros quartos de final da carreira em torneios do Grand Slam, há cerca de um mês no Australian Open, e também esteve perto de sorrir à jogadora de Moscovo, que chegou a servir para a vitória na terceira partida.
Mas o volte-face nos instantes finais permitiu à italiana adicionar o troféu do Dubai ao que já tinha erguido no WTA 250 de Portoroz, em 2021 (curiosamente com uma vitória sobre esta mesma adversária pelo caminho), e estender um início de época absolutamente dourado para o ténis italiano.
Número 64 mundial há um ano, Paolini acabou a época dentro do top 30 e com esta conquista fará parte do top 15 pela primeira vez já na segunda-feira.
Para já, tem a celebrar o facto de se ter tornado apenas na terceira mulher italiana a triunfar num WTA 1000, seguindo os passos de Flavia Pennetta (Indian Wells 2014) e Camila Giorgi (Montreal 2021). A compatriota Sara Errani também faz parte da galeria de campeãs no Dubai, mas venceu a prova em 2016, um ano em que pertencia à categoria inferior (WTA 500).
