Terminou o conto de fadas do Brasil no Rio Open.
À 10.ª edição, o ATP 500 brasileiro celebrou pela primeira vez o apuramento de três representantes nacionais para os quartos de final de singulares, mas esta sexta-feira quer Thiago Monteiro, quer Thiago Wild, quer João Fonseca ficaram pelo caminho. Sobram o campeão em título Cameron Norrie e… três argentinos.
O primeiro a cair foi Monteiro. Atualmente no 117.º lugar do ranking, o ex-top 70 ainda ameaçou uma recuperação contra Sebastian Baez (30.º), mas o quinto cabeça de série resistiu em três sets e venceu por 6-1, 3-6 e 6-2.
O desfecho foi muito parecido ao de Wild (82.º), que também tentou dar a volta, mas acabou derrotado pelos parciais de 6-1, 3-6 e 6-2 pelo britânico Cameron Norrie, segundo cabeça de série e campeão em título.
De repente, as esperanças da casa baseavam-se no menino prodígio, João Fonseca, que aos seus 17 anos estava a encantar todo um país com uma campanha histórica. E a verdade é que o wild card brasileiro (655.º, mas já com a garantia de entrar no top 350) começou bem, só que ficou sem gás a meio da corrida e permitiu a recuperação de Mariano Navone (113.º), qualifier que prolongou a campanha ao vencer por 2-6, 6-3 e 6-3.
Todos os encontros desta sexta-feira ficaram resolvidos em três partidas, com o outro a sorrir a Francisco Cerúndolo. O melhor tenista sul-americano da atualidade deu a volta ao sérvio Dusan Lajovic por 3-6, 6-4 e 6-4.