Rublev e Auger-Aliassime marcam duelo de campeões no ATP 500 de Roterdão

O ATP 500 de Roterdão está habituado a apresentar elencos de luxo que aliados ao tamanho do quadro — 32 jogadores, apenas oito cabeças de série — habitualmente proporcionam encontros aliciantes logo nos primeiros dias e a edição de 2024 não foge à regra, com Andrey Rublev e Félix Auger-Aliassime a marcarem um encontro entre recentes campeões logo na segunda eliminatória.

Atualmente no quinto lugar do ranking, a melhor classificação da carreira (alcançada pela primeira vez em setembro de 2021, Rublev regressou ao palco onde levantou o título em 2021 com uma vitória por 7-5 e 6-3 sobre o qualifier belga Zizou Bergs. O tenista russo foi paciente e dominou desde a linha de fundo para assinar o triunfo em 92 minutos, juntando-se na segunda ronda ao jogador que lhe sucedeu na galeria de campeões.

Auger-Aliassime está no 28.º posto da tabela e procura pontos preciosos depois de ter deixado escapar duas oportunidades importantes nas condições que mais lhe agradam ao ser eliminado nas meias-finais do ATP 250 de Montpellier e na segunda ronda do ATP 250 de Marselha. O primeiro passo não foi fácil, mas o canadiano sobreviveu ao qualifier norte-americano Maxime Cressy (170.º, muito longe do 31.º posto em que figurou há ano e meio) depois de dois tie-breaks, com os parciais de 7-6(3) e 7-6(8).

O duelo em Roterdão será o quinto da rivalidade entre Rublev, que é o segundo cabeça de série, e Auger-Aliassime, desta feita de fora da lista dos oito candidatos ao título. O russo venceu três dos quatro encontros anteriores, mas em indoor hard-courts dividiram vitórias, com Auger-Aliassime a levar a melhor precisamente neste torneio a caminho do título de 2022, graças aos parciais de 6-7(5), 6-4 e 6-2 nas meias-finais.

O ATP 500 de Roterdão tem como primeiro pré-designado o italiano Jannik Sinner, que na quinta-feira disputará o primeiro encontro desde que se sagrou campeão do Australian Open.

Pela frente, o cabeça de cartaz terá nada mais, nada menos do que o local Botic van de Zandschulp, número 66 mundial que já esteve na 22.ª posição.

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