Holger Rune ainda não conseguiu encontrar-se com a estabilidade depois de ter seguido caminhos distintos com Patrick Mouratoglou e voltou a ver a sua equipa técnica desfalcada depois de uma breve experiência com Severin Luthi, ex-treinador de Roger Federer. O jovem dinamarquês também perdeu o mentor Boris Becker, com quem havia começado a trabalhar no final da temporada passada.
Num comunicado publicado pela IMG, Rune admitiu que não está a ser fácil confluir com um novo treinador depois do longo trilho percorrido com Mouratoglou: “Pude experimentar vários padrões de treino nos últimos 12 meses. Depois de ter trabalhado com o mesmo treinador ao longo de 15 anos, que é toda a minha vida tenística, não é fácil encontrar a combinação perfeita logo nas primeiras tentativas.”
Já com um novo nome — a ser desvendado nos próximos dias — em cima da mesa para reforçar o seu camarote, o número sete mundial explicou o que procura nesta fase de fixação na elite do circuito mundial: “Aprendi muito e descobri que o mais importante é sentir-me bem e ao mesmo tempo desenvolver-me da forma que eu queira. Tenho grandes ambições e objetivos, preciso de pessoas ao meu redor que tenham a mesma visão e em quem possa confiar. Quero alguém que me conheça e que possa estar comigo todo o tempo, isso poderá dar-me a segurança e alegria que precise em condições que mudam a cada semana.”
