A equipa de luxo desfez-se e Holger Rune já não é acompanhado nem por Boris Becker, nem por Severin Luthi.
O tenista dinamarquês de 20 anos começou a trabalhar com o lendário tenista alemão em outubro de 2023 e dois meses depois adicionou o suíço — renomado ex-treinador de Roger Federer — à equipa técnica de que ambos saíram no espaço de uma semana.
A razão foi a mesma: indisponibilidade para dar a Rune o acompanhamento de que o número sete mundial precisa para perseguir os objetivos a que se propôs para 2024, entre os quais “marcar presença no ATP Finals”, que é como quem diz, manter-se como um dos oito melhores jogadores do mundo no final da época.
Luthi tinha sido a mais recente adição ao corpo técnico e foi o primeiro a abandonar o barco, com a notícia da separação a ser dada a 31 de janeiro. Uma semana depois, Becker recorreu ao X (antigo Twitter) para dar conta do mesmo caminho, explicando que “para esta parceria ser bem-sucedida teria de estar disponível muito mais tempo do que me é possível (…). Por razões profissionais e privadas, não posso dar ao Holger aquilo de que ele precisa agora. Mas desejo-lhe apenas o melhor e serei sempre o seu fã número um.”
Antes de Becker e Luthi, Holger Rune já tinha trabalhado com Patrick Mouratoglou.