Dayana Yastremska (93.ª) viu esta quinta-feira chegar ao fim o percurso para a memória no Australian Open, onde se tornou a quinta qualifier da história a alcançar as meias-finais de um torneio do Grand Slam. Sem engrenagem suficiente para travar a chinesa Qinwen Zheng (15.ª), foi com um sorriso no rosto que a jovem jogadora do leste da Europa chegou à sala das conferências de imprensa.
“Estou muito feliz pelos meus resultados. Não me sinto triste pela derrota, continuo a pensar que foi um grande torneio para mim. Até porque nos Grand Slams há sete encontros para se jogar e eu disputei nove, por isso estou muito orgulhosa de mim”, começou por declarar a ucraniana, que iniciou a campanha na fase de qualificação, onde ultrapassou as três rondas prévias.
Escaladas mais de 60 posições que a deixam muito próxima do seu melhor registo, Yastremska fez uma auto-crítica muito positiva e tem a convicção de que poderá voltar a dar que falar nos grandes palcos do circuito: “Foi um bom regresso, ao voltar ao top 30 depois de ter estado dois anos sem conseguir sequer o top 50 ou 60. Torna-se muito positivo, porque agora posso finalmente jogar diretamente os quadros principais, o que me permite chegar mais fresca. Senti-me a jogar muito bem, não quero olhar muito para o futuro, mas sinto que algum dia poderei ganhar um Grand Slam.”